Há diversas ferramentas técnicas e maneiras de estudar a melhor aplicação e distribuição de brises, visando a otimização térmica de uma edificação.

Uma ferramenta de extrema utilidade é a carta ou diagrama solar. Na análise da carta solar, de acordo com a época do ano e a latitude, obtemos uma previsão do percurso e inclinação do sol.

Essa análise permite a melhor distribuição e posicionamento dos brises, potencializando o conforto ambiental em projetos arquitetônicos.

Outra ferramenta essencial, é a análise de entorno, que avalia o comportamento solar, analisando também as volumetrias de edificações que ficam no perímetro de proximidade da edificação alvo da análise.

Devido à localização do país no hemisfério sul, as fachadas voltadas para o norte são as que mais precisam de cuidados, pois são as mais expostas à radiação solar.

Merecem cuidados também as fachadas leste e oeste, que recebem a radiação solar nos períodos da manhã e à tarde com inclinações variáveis.

As fachadas com orientação sul na maior parte do país, não são atingidas com intensidade alta e recebem radiação com menor ângulo de inclinação que as demais.

 

Como posicionar brises?

Na maior parte do Brasil, para fachadas de orientação Leste que recebe o sol do início da manhã, e Oeste que recebe o sol do meio para final da tarde, são preferíveis brises de orientação vertical, pois o sol chega em sentido rasante.

Já para a fachada Norte, que recebe sol durante todo o período do dia, porém em posição “a pino”, os brises de sentido horizontal serão mais eficientes na proteção e sombreamento.

Na fachada Sul, visto que a incidência de radiação solar é menor, sempre que possivel, os sistemas móveis de brises serão muito mais eficazes para o aproveitamento da iluminação natural, sem ofuscamento para o usuário da edificação.

 

Porque utilizar brises, ao invés de persianas ou elementos de controle solar internos?

Quando pensamos em transmissão de energia térmica, elementos que estejam em ambiente interno, protegendo o ambiente contra a radiação luminosa, não poderão prevenir e ou proteger a pele externa da edificação.

Dessa forma através do fenômeno de transmitância térmica, as cargas térmicas que aquecerem o invólucro que constitui a construção, será transmitida em uma grande parte, para dentro do ambiente, e assim, também haverá necessidade de sistemas de arrefecimento e condicionamento de ar, para tornar esse ambiente agradável aos usuários.

Já os brises, que são instalados em ambiente externo, além da projeção de sombra, que bloqueará parte da radiação luminosa, o brise oferece o seu próprio corpo de massa, para que a radiação solar incidente o aqueça ao invés da edificação. Desta forma, parte da radiação que carrega a energia térmica, incidirá sobre o brise e não incidirá diretamente sobre a edificação.

 

Porque dar preferência à brises metálicos?

Os materiais que formam o brise também são um ponto de atenção, cada matéria prima possuí propriedades físicas e químicas que conferem propriedades de condutividade térmica distintas.

A condutividade térmica quantifica a habilidade dos materiais em conduzir a energia térmica, de forma que, condutividade baixa demonstra baixa velocidade na dissipação do calor. Já a alta condutividade térmica, demostra uma alta velocidade na dissipação do calor.

Pensando em um elemento de proteção atuante contra a incidência de radiação térmica, a melhor opção é um elemento que dissipe o calor para o ambiente, em forma de radiação difusa, e com alta taxa de dissipação.

Dentre os principais materiais utilizados na conformação de brises, o metal é o material que apresentará a melhor taxa de condutividade, isto é, o material que mais rapidamente absorve o calor, e que o dissipa com maior facilidade, veja exemplos de condutividade térmica (W/mK):

  • Alvenaria: 0,6 W/mK
  • Concreto: 2,0 W/mK
  • Madeira: 0,14 W/mK
  • Alumínio: 204 W/mK
  • Aço: 52 W/mK

 

Além da vantagem técnica, o metal permite a conformação em formatos diversos, com várias possibilidades de acabamento, possibilidade de perfuração do elemento de brise, além de variedades infinitas de aplicação de cores e texturas.

 

Um elemento, inúmeras possibilidades

Redução de cargas térmicas incidentes na fachada; controle de radiação solar direta, atuando na manutenção do conforto térmico; redução da temperatura radiante no ambiente interno; proteção e controle contra o ofuscamento proveniente da radiação luminosa direta, são pontos chaves na otimização do ambiente promovidos na aplicação do brise.

Com todas essas características técnicas, o resultado é a promoção de um ambiente interno com maior conforto térmico e lumínico, ainda provendo a possibilidade de redução de consumo de energia elétrica, proveniente da diminuição da necessidade do uso de sistemas de arrefecimento, como ar-condicionado. Também auxilia na diminuição do gasto com iluminação totalmente artificial, pois permite que parte da radiação luminosa adentre o ambiente.

Por fim, a composição arquitetônica também é uma característica marcante para os brises, ele permite com que o arquiteto imprima sensações, volumes, texturas e movimentos diferenciados às fachadas, tornando-as dinâmicas, vivas, únicas e excepcionais.

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